Escolas chinesas negam participação em ataque contra o Google

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Escolas chinesas supostamente ligadas aos ataques cibernéticos contra o Google e outras empresas negaram que tenham participado de qualquer tipo de invasão à rede da empresa, informou a mídia estatal chinesa no domingo (21/2).

Investigadores relataram ao jornal norte-americano, The New York Times, terem rastreado os ataques vindos de computadores da Xangai Jiaotong University, conceituada universidade da China, e da Lanxiang Escola Profissional, na província de Shandong, no leste do país.

Segundo informações de profissionais, esse relato pode não significar muita coisa, uma vez que este IP (Internet Protocol) poderia ter sido utilizado por crackers que procuraram ocultar a sua localização.

Um porta-voz da Universidade de Xangai enfatizou que a instituição ficou chocada e indignada ao ouvir acusações infundadas, e negou qualquer ligação dos estudantes ou professores na escola, divulgou a agência de notícias estatal Xinhua News.

De acordo com a agência, a Escola Profissional também negou qualquer participação nos ataques, e ressaltou a impossibilidade de qualquer vínculo formado com militares chineses. A instituição mantém cerca de 20 mil alunos, que recebem noções de cozinha, mecânica e higiene capilar.

O Google anunciou em janeiro que crackers tentaram entrar em contas do Gmail de ativistas de direitos humanos na China. Durante a investigação, a empresa descobriu que 34 companhias norte-americanas, dos setores de internet, finanças, tecnologia, mídia e química também foram atacadas. A empresa afirmou ainda que mantém conversas sobre censura com autoridades asiáticas.



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